Ministro do STF inclui Garibaldi, Agripino, Walter Alves e Felipe Maia em inquérito da Lava Jato

quinta-feira, 6 de abril de 2017 Pôla Pinto

Os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB) e José Agripino Maia (DEM), além dos filhos de ambos, os deputados federais Walter Alves (PMDB) e Felipe Maia (DEM), respectivamente, poderão ser investigados pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Lava Jato. Eles são suspeitos de recebimento de R$ 1,25 milhão em propina oriunda de empreiteiras contratadas pela Transpetro.

A autorização para incluir os parlamentares no inquérito é do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua decisão, o magistrado determinou que “fatos potencialmente criminosos” atribuídos aos dois senadores e aos dois deputados federais na deleção do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, sejam juntados ao processo em tramitação no STF.
De acordo com o delator, os congressistas receberam propina, via doação oficial, na forma de recursos oriundos de vantagens indevidas pagas por empresas contratadas pela Transpetro.
Teriam sido repassados R$ 450 mil a Garibaldi Alves Filho, R$ 300 mil a Agripino Maia, R$ 250 mil a Walter Alves e R$ 250 mil a Felipe Maia, através de diferentes construtoras, mas principalmente pela Queiroz Galvão e Camargo Correia, no período correspondente às eleições de 2010 e 2014.
O deputado estadual Fernando Mineiro (PT), ao comentar a notícia, disse que “os golpistas estão sendo desmascarados”, acrescentando que espera “que sejam tratados com a régua da justiça, diferente da que usaram contra petistas”.


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